sexta-feira, 30 de março de 2012

A experiência de Rutherford

Em 1911, Lord Rutherford e sua equipe de colaboradores utilizaram o polônio como fonte de partículas alfa, com carga elétrica positiva. Um fragmento de polônio funcionava como uma arma de fogo disparando projéteis. As partículas alfa são invisíveis, porém, ao colidir em substâncias fluorescentes, como o sulfeto de zinco (ZnS), produzem cintilações que podem ser detectadas.


Um fragmento de polônio foi colocado no interior de um bloco de chumbo com um orifício através do qual saía um feixe de partículas alfa provenientes do polônio. Diante dessas partículas alfa foi colocada uma chapa recoberta internamente com material fluorescente (ZnS), para que nela se registrassem as cintilações provocadas pela colisão das partículas alfa. Colocando uma lâmina fina de ouro (Au) interceptando o feixe de partículas alfa, Rutherford notou que a grande maioria das partículas alfa atravessava livremente a lâmina, como se nada existisse em seu caminho, e continuava produzindo cintilações numa região da chapa, o que indicava que as partículas alfa se propagavam na mesma direção, sem sofrer nenhum desvio. Porém, algumas partículas alfa eram desviadas ao atravessar a lâmina, e iam produzir cintilações em pontos afastados da região de incidência da grande maioria das partículas alfa. Muito raramente, algumas partículas alfa eram refletidas ao incidir sobre a lâmina de ouro. Para esclarecer a passagem das partículas alfa, Rutherford admitiu que a massa dos átomos constituintes da lâmina deveria estar concentrada em pequenos núcleos. Para explicar o desvio de algumas partículas, Rutherford admitiu que esses núcleos teriam carga positiva; como as partículas alfa também são positivas, as que passam muito próximo dos núcleos dos átomos da lâmina são repelidas e mudam sua tragetória. As partículas alfa que colidiam frontalmente com o núcleo eram refletidas. Como o tamanho do núcleo é muito pequeno em relação ao tamanho do átomo, a probabilidade de uma partícula alfa passar próximo ao núcleo ou colidir frontalmente com ele é muito pequena. Por isso, a grande maioria das partículas alfa atravessava a lâmina de ouro sem sofrer desvio em sua trajetória. Com essa experiência, Rutherford conclui que: átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga positiva, no qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva. Assim, ele "criou" seu modelo atômico.
Fonte: http://enciclopediavirtual.vilabol.uol.com.br/quimica/atomistica/explicacaoexperiencia.htm



Para compreender melhor:





Ester Carvalho

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Química como Ciência

"A partir das transformações da matéria existente em algo útil, a Química atinge um de seus objetivo: servir à sociedade, melhorando sua condição de vida"
Álvaro Chrispino. Ed. Brasiliense, 1998.

O Filósofo grego Aristóteles pensava que as substâncias estavam formadas por quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Paralelamente acontecia outra corrente, o atomismo, que defendia que a matéria estava formada por átomos, partículas indivisíveis que podiam ser consideradas a unidade mínima da matéria.
Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera não se popularizou na cultura ocidental pelo peso das obras de Aristóteles na Europa. sem empecilhos tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a ideia ficou presente até o princípio da Idade Moderna. Entre os séculos III a.C e o século XVI d.C a química estava dominada pela alquimia.
O objetivo da investigação mais conhecida pela química era a busca da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro.
Na investigação alquímica se desenvolveram novos produtos químicos e métodos para separação de elementos químicos. Deste modo foram se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental.



A química como tal, começa a se desenvolver entre os séculos XVI e XVII. Nesta época foram estudados o comportamento e as propriedades dos gases estabelecendo-lhes técnicas de medição. Pouco a pouco doi se desenvolvendo e refinando-se o conceito de elemento como uma substância fundamental que não podia se transformar em outras.

Também nessa época também se desenvolveu a teoria do Flogisto para explicar os processos de combustão. Imagem de Antonie Lavoisier, considerado como o fundador da alquimia a partir do século XVIII, a química adquire definitivamente as características de uma ciência experimental. Se desenvolveram cuidadosos métodos de medição que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o da combustão da matéria, descobrindo Levoisier o oxigênio e assentando finalmente os pilares da química moderna.

Ester Carvalho

Fonte

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pequena grande experiencia...

Estava arrumando umas coisas do passado, quando eu tinha algum tempo livre, e vi uma experiência que fiz no 6o ano, é bem legal e eu resolvi fazer denovo :}

Materiais utilizados:
1 ovo de galinha, uma tigela ou um copo, vinagre.

Procedimentos:
Adicione vinagre no copo ou tigela até que se preencha a metade do volume do recipiente.
Coloque o ovo dentro do copo ou tigela.
Deixe o sistema em equilíbrio por no mínimo uma semana.
Observe e anote o que ocorre todos os dias.

Você sabe o que ocorreu?
Sabe explicar se o que ocorreu é ou não uma reação química?
Caso for uma reação química, escreva a equação da mesma. (a casca do ovo é basicamente carbonato de cálcio).

Beijos ;* Lucas Muniz